- Pietra Fonsaca Menconi, arquiteta
- Marcel Menconi
Foi inaugurada a exposição “Patrimônio Arquitetônico – Entre Ruas e Avenidas de Limeira”, no Museu “Major José Levy Sobrinho”, com curadoria de Adelaine Cordeiro Ribeiro Feres, do Arquivo Público Municipal, Adriana Pessatte Azzolino, diretora do Departamento de Memória da Secretaria de Cultura e Alessandra Argenton Sciota, arquiteta responsável pelo Patrimônio Histórico (DEPRO) da Secretaria de Urbanismo.
A exposição é resultado de um trabalho de seis anos de pesquisa e traz imagens e informações detalhadas sobre os edifícios que são bens culturais de proteção/preservação pelo instituto do Tombamento ou do processo de tombamento regido pela resolução do CONDEPHALI (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Município de Limeira).
Adriana Pessatte Azzolino, também diretora do Museu “Major José Levy Sobrinho”, disse que “a questão do patrimônio nos importa à medida que ela trabalha o urbanismo e, tem um especial cuidado e um olhar para nosso patrimônio. Essa exposição é um trabalho colaborativo das três secretarias (Administração, Cultura e Urbanismo) que tem algo em comum que é a paixão pela preservação da memória e da história de nossa cidade”.
A arquiteta Drª Alessandra Argenton Sciota, doutora em urbanismo atuante no Departamento de Projetos e Patrimônio Histórico da Secretaria de Urbanismo, enfatizou que “a exposição traz imagens do patrimônio arquitetônico de Limeira desde meados do século XIX, como o casarão do Tatu de 1830 e, a maioria dos edifícios históricos são da metade do século XIX até a metade do século XX. A ideia era trazer para a exposição os tombamentos que já tinham sido feitos e reconhecidos como importantes. Temos exemplos de imóveis diversos como o religioso (de várias religiões), o industrial, de serviços, de comércios, residencial e fazendas, é um leque bem grande. Nossa motivação foi valorizar a história da cidade para a comemoração do aniversário de 197 anos de Limeira (15 de setembro)”.
Adelaine Cordeiro Ribeiro Feres, do Arquivo Público Municipal, ligado a Secretaria de Administração, revelou, “o Arquivo Público Municipal está em processo de mudanças e estamos fazendo a gestão documental de todos os documentos e, notamos algumas histórias importantes de Limeira. O nome “Entre ruas e avenidas” vem da história viva, não do arquivo morto, mas vivo, da cidade de Limeira. Então, é contar a história de Limeira através dos prédios que a população encontra ao passar pelas ruas e a partir daí, falar sobre conservação, preservação, acervo documental que é de onde tiramos a história real de cada prédio”, enfatizou.
Em comemoração ao aniversário da cidade, a exposição nos remete à importância do reconhecimento dos edifícios marcos, aqueles com características singulares e memoráveis de imprescindível participação na formação do traçado urbano e cultural de Limeira. Àqueles sede de grandes acontecimentos como o Clube dos Pretos, o Grupo Escolar Coronel Flamínio e a Machina São Paulo, os marcos centrais como a Igreja Boa Morte, o Palacete Levy e a Estação Ferroviária, até mesmo os residenciais como a Casa Lutz-Forster e a icônica Casa dos Azulejos, que além de apresentarem características singulares arquitetônicas, guardam vínculos a fatos memoráveis da história de Limeira.
Visitação
A exposição “Patrimônio Arquitetônico: entre ruas e avenidas de Limeira” ocorre no Espaço Expositivo Prof.ª Maria Eloísa Gonçalves de Oliveira Rossi, no Museu Major José Levy Sobrinho. O acesso é gratuito e fica até 20 de outubro no museu sendo que a visitação acontece de terça a sexta-feira, das 13h às 17h.
Depois do museu, a exposição segue para a Câmara Municipal, de 23 de outubro a 11 de novembro e, na sequência, a mostra ficará disponível para visitação na Prefeitura de Limeira (Edifício Prada), até o final de dezembro.