Adriana Fonsaca |||
A comunidade rural católica São Roque está localizada no bairro dos Paulas, em Limeira (SP) – em um bairro muito próximo da cidade de Santa Bárbara D’Oeste (SP). A estrada para chegar até a capela é a Rodovia Luis Ometto (SP 306), sentido Santa Bárbara D’Oeste, após o viaduto do km 32 entrar à direita na estrada municipal Lim. 371 e seguir por dois quilômetros.

Durante a pesquisa sobre todas as comunidades rurais católicas de Limeira, a São Roque surpreendeu pelo fato de que passou por abandono, ficou fechada devido ao êxodo rural que o bairro sofreu com a falta de oferta de trabalho, como consequência da predominância da cultura da cana-de-açúcar pois, onde a cana-de-açúcar chega a comunidade é extinta – no bairro dos Paulas não foi diferente.
Na fachada da igreja tem a inscrição do ano de 1919, quando o bairro era pujante, suas famílias eram numerosos proprietários de terras férteis, próximo ao rio Atibaia.
Essa comunidade rural tem um histórico incomum, porém surpreendente, fato que pode ser considerado como um exemplo para as demais que convivem com a ameaça da extinção de sua comunidade, batendo à porta, a cada celebração com a igreja quase vazia.
A comunidade São Roque chegou ao abandono e hoje, a cada encontro mensal, a igreja está cheia e vibrante.
Trago a contextualização dessa comunidade, através da atuação de Pe. Arlindo De Gaspari até 1991, esse registro está na revista comemorativa ao Jubileu de Ouro do padre. “A comunidade fica a uma distância de 18 km da paróquia Santa Terezinha. Padre Arlindo (De Gaspari) não tinha veículo próprio, ia de carro de praça. ‘Depois o cara começou a cobrar muito. Cada vez que parava, ele cobrava uma corrida. Chegava lá, eu parava, ia para a missa e depois ele queria outra corrida’.
Padre Arlindo, então, procurou Francisco Loureiro, cuja família frequentava a paróquia. O amigo logo se prontificou: ‘Não, eu levo você por uma corrida só’. E Loureiro levava, esperava a missa acabar e nem cobrava o tempo a mais em que ficava parado.
Na São Roque, o pequeno grupo que se reunia mensalmente para a missa, às 15h do quarto domingo, era formado pelas poucas pessoas que moravam próximas da capela, por caseiros que tomavam conta de propriedades no bairro e barbarenses que tinham chácaras na região.
‘Percorro a distância que for necessária para estar aqui celebrando com este povo’, falava padre Arlindo, ao ver exemplos como o de uma família, hoje residente em Santa Bárbara D’Oeste (SP), que tinha participação assídua na comunidade.
Frequentemente, as missas ganhavam o reforço importante da comunidade de jovens da paróquia Santa Terezinha, que pegava carona na carroceria da caminhonete do ministro Sebastião Merino Roque e partia para o bairro dos Paulas passar um dia de convivência e reflexão. Os retiros eram agendados justamente para os domingos em que havia celebração eucarística, a qual, tempos depois, teve seu horário transferido para as 10h quando padre Arlindo passou a contar com a ajuda de Ermelindo Cunha, sacerdote que vinha da cidade de Rio Claro (SP). Nas outras semanas que não tinham missas, o ministro Antonio Adhemar Simoneto fazia a celebração da palavra e a distribuição da comunhão.
Vizinha do condomínio de chácaras São Roque e com acesso pela Rodovia Luís Ometto (SP-306), que liga Iracemápolis a Santa Bárbara D’Oeste, a capela conserva boa parte das características de quando foi fundada, em 1919. Na área externa, cercada de alambrado, há um grande gramado, um poço artesiano e um amplo salão, onde está um raro confessionário de madeira.
Quando deixou de pertencer à paróquia Santa Terezinha em 1991. A comunidade rural de São Roque passou para a paróquia Santa Ana, instituída em 1991, e, 17 anos depois, para a paróquia Nossa Senhora de Lourdes, instalada em 2008”. Fonte: Revista Um Padre, Uma Igreja, Publicação da Paróquia Santa Teresinha por ocasião da comemoração do jubileu de ouro de ordenação sacerdotal do padre Arlindo De Gaspari, 2012.
Angela Santina da Silva Fernandes foi convidada para conhecer a comunidade há 14 anos, na ocasião ela estava passando pelo luto do esposo Célio Fernandes e acometida pela depressão. Atualmente, a dedicação à comunidade é o seu projeto de vida, pois ali é a fonte de superação, de comunhão, de saúde espiritual e mental.

“Eu andava grogue com tantos remédios, daquela depressão mesmo. Daí, com três anos e meio depois da perda do meu marido, uma pessoa passou no meu serviço na casa da dona Rosa Covollan, onde eu trabalhei de cuidadora por vinte anos e quatro meses.
A dona Regina passou lá e a gente tava conversando e eu gostava de ir na igreja. Aí ela falou: ‘Eu cuido de uma igreja. Angela, você não queria ir lá pra me ajudar?’ Eu falei: eu vou. Nós viemos, limpamos tudo no sábado, porque a missa era aos domingos naquela época. Ela me falou: ‘Angela, amanhã eu tenho um compromisso. Você aprendeu o caminho (eu vim com o meu carro), dá pra você vir abrir a igreja amanhã?’
Quando eu cheguei aqui, eu senti aquela paz. Sabe aquela coisa assim que parece que entrou de dentro de mim? Eu falei: nossa! Eu venho abrir. A mulher não veio mais. Eu fiquei com o cargo aqui. Deus é bom, né! Era pra mim, isso aqui. Pra mim sarar também. E aí, eu continuei trabalhando, mas ruim. Eu percebi a melhora quando eu vim aqui. Sabe aquela paz! Eu falei: é pra mim isso aqui. Foi pra mim que Deus colocou. Eu vim e estou até hoje – são 14 anos (risos)”, contou Angela.
Quando dona Angela chegou pela primeira vez, há 14 anos atrás, a capela não tinha o altar, não tinha o púlpito, não tinha os altares para as imagens.
“Não tinha nada. Era um altar velho, podre, que está ali no quartinho. Aí eu ganhei o altar, ganhei o púlpito, aqueles lá eu fiz com o meu dinheiro. As imagens eram três, que ficavam numa mesa. A via sacra, pôs agora no mês passado, foi doada pelo Luís Alberto Delarmelina que também fez a rampa lateral pra acessibilidade e doou o crucifixo. Eu ganhei os ventiladores da dona Zezé Covollan, as persianas da Sandra e da Renata, o púlpito e o altar ganhei da dona Teresinha Covollan. As toalhas quem me deu foi a dona Neide Covollan. A tinta elas me deram, mas está aí, ainda não pintou.
Já passaram quatro padres aqui comigo. Eram muito pouco as pessoas que vinham para a celebração. A gente foi falando: tem missa lá, vamos lá. E convida um, convida outro, o meu carro vinha cheio. E vamos que vamos e ainda falavam pra mim: ‘Você tem que comprar um perua’.
Há pouco tempo, desde final do ano 2024, o Luiz está me ajudando aqui. Essas pedras decorativas ele que doou e pagou pra instalar. A capela era forrada, o forro está ruim, ele achava que o padre ia ajudar, incentivar e ele arrancou o forro. Mas temos nos virado sozinhos com a ajuda e apoio do povo. Nós, fazendo o que pode”, explicou dona Angela.

A igreja está muito bem cuidada pela zeladoria, a participação dos fiéis que ali participam é de comprometimento com a celebração de uma igreja viva, com boas vindas e acolhimento a quem ali chega. Desde então, a transformação aconteceu através de uma comunidade formada por laços afetivos que se renovam a cada celebração. Nesses encontros podemos identificar pessoas que nasceram no bairro e migraram para a cidade e que continuam participando e contribuindo com suas memórias, valores para manter a comunidade viva.
A transformação que aconteceu na vida da dona Angela e também de outras pessoas resgatou uma comunidade com muito empenho e dedicação. “Aqui eu fui e sou abençoada e fui agregando as pessoas, todos que vem adoram porque faz bem pra elas. Fomos juntando a comunidade daqui, dali e está uma benção agora. E, está sempre cheia a capela. Eu fico tão contente que está tão cheia! Para além das celebrações, nos reunimos eu, a Nice, e a dona Georgina com a Madalena. Aqui, nós fazemos almoço, café da tarde e passamos o dia no salão de festas que não tinha nada lá, só uma mesinha. Fizemos uma mesa, ganhei o fogão, a geladeira. Após toda celebração tem uma confraternização no rancho. Nós começamos a fazer isso pra ver se aumentava mais as pessoas. E deu certo, Graças a Deus! Porque acabava a missa, a turma já ia embora e acabávamos sem nos conhecer, sem conversar com quem participou da celebração. Com essa reunião que fazemos conseguimos conversar com todos. Ficou gostoso o encontro. Ficou muito bom pra nós. E com isso foi agregando mais gente.
Os remédios, eu tomo de vez em quando. Quando eu percebo que estou meio chorona, eu tomo. Quando fui melhorando, abri mão dos remédios”, contou Angela.
Diante da pergunta, qual é o significado dessa comunidade pra senhora? “É tudo. Não tenho nem palavras, é tudo. A gente vem na missa, se reúne depois, conversa, dá risada. Moro no bairro Santa Luzia que tem a capelinha Santa Rita na rua da minha casa.
As pessoas que participam são do município de Santa Bárbara D’Oeste. Não temos participações de moradores do bairro (dos Paulas), só vinha uma que se chamava Joelma, mas vendeu a propriedade e não veio mais. Tem muita gente que quer vir, mas não cabe na van de transporte.
Tem uma senhora que me dá os produtos de limpeza. Eu faço a zeladoria e compro o que eu posso. Eu machuquei a coluna e fiquei dois meses na cama e mesmo assim eu vinha com o colete de ferro e andador. Eu nunca abandonei porque aqui eu recebi a Graça. Foi uma Graça porque do jeito que eu estava e do jeito que eu estou hoje”, concluiu Angela.

O senhor Rubens de Oliveira vem para as celebrações e contou sobre o sentido da comunidade. “Aqui, quem formou essa capela foi o meu avô Alfredo Bueno de Oliveira e o irmão, Antonio Paula de Oliveira. A nossa casa era perto de onde tem aquela aguinha ali embaixo, no sítio do meu avô de 52 alqueires. Lá plantava cana-de-açúcar, entregava a cana na usina Santa Bárbara. Ele dividiu o sítio pra seis filhos e ficou oito alqueires pra cada um, depois, a parte que me coube, acabei vendendo e mudei pra Limeira.

A escolinha era aqui junto da capela onde eu fiz até o terceiro-ano. Depois me mudei pra Santa Bárbara e fiz o quarto-ano. O bairro era populoso, eu vou dizer pra senhora, aqui tinha a reza do terço. Enchia a igreja pra rezar, tinha o sino às 17h. Depois da reza a gente ficava passando anel entre muitos moços e moças.
Aqui acontecia o leilão, o meu pai era o leiloeiro na festa do dia de São Roque. Tinha os comes e bebes, vinha carro de Piracicaba pra vender doces, cocada, aquelas coisas todas. Vinha a Banda Arthur Giambelli de Limeira. A celebração era feita pelos Franciscanos Capuchinhos de Piracicaba que pousavam aqui. Meu avô morava lá embaixo, eles iam tomar café lá na casa do meu avô”, contou.

e a Banda Arthur Giambelli de Limeira – (Foto: Acervo Leda Maria dos Santos)
Georgina Ramos também nasceu no bairro dos Paulas e continua participando da comunidade. “Quem deu esse sino para a igreja foi o meu pai, José Sebastião Ramos”, contou.
Ela participava da procissão para pedir chuva. “Nós pegava a cruz aqui às 14h e levava em procissão pra pedir chuva. Atravessava o rio Atibaia de balsa e chegava lá na igreja de São Sebastião do bairro rural Caiubi, em Santa Bárbara D’ Oeste (cerca de 4km de percurso). Lá eles faziam a novena com a nossa cruz e ao término da novena, eles traziam de volta para a nossa igreja. E chovia”, relatou.



Georgina continua sua história, “eu tinha o sítio e morava aqui no bairro, agora estou morando em Santa Bárbara, faz 12 anos. Eu conheço isso aqui desde sempre, a minha irmã foi batizada aqui. A minha primeira comunhão eu fiz aqui. O bairro tinha bastante gente. Teve até casamento aqui, do Jeferson Oliveira Penteado.
A festa de agosto era mais gente do bairro e de Limeira, se você soubesse que festa que dava! Começava no sábado e terminava no domingo à noite. Eu me lembro da roleta, de rifa, tinha leilão que acontecia no outro salão antigo. O churrasco picado era feito aqui nesse salão mais novo. Era leiloado os animais vivos também. A capela ficou abandonada muitos anos. Faz 14 anos que a Angela está tomando conta aqui, desta época pra traz ficou abandonada”, contou.

Constantino Zambuzi continua visitando a comunidade e participa das celebrações. “Aqui leiloava mais animais vivos porque os sitiantes doavam pra igreja. Eu tinha uns dezoito anos quando vinha aqui nas festas. Eu nasci no bairro Barra Verde perto do bairro Parronchi. A gente vinha a cavalo na festa (cerca de 18 km de distância), e também nos forrozinhos aqui por perto. Toda casa de sítio tinha bastante gente morando. Da minha época pra cá, os sitiante tinham lavoura de laranja e passou pra cana-de-açúcar e daí acabou as plantações, aí que o povo acabou indo embora porque não tinha mais serviço pro povo.
É assim que a nossa região acabou a comunidade da capela São João Batista, do bairro São João. A capela da Fazenda Santo Antônio, da família Paggiaro, o sino dela, a usina doou e está lá na comunidade Imaculada Conceição, no bairro Gabiroval, em Pouso Alegre (MG). Lá foi construído uma capelinha no meio do mato, numa reserva ambiental de 200 alqueires de terra. A dona Malvina fez a capelinha, ela recebe Nossa Senhora todo primeiro sábado do mês.
No bairro Morro Alto tinha igreja igual essa aqui, também se acabou em nada, foi derrubada, hoje tem uma outra igreja de Nossa Senhora Aparecida”, lamentou Constantino.
Miriam Ivone Bacchin Parazzi, filha de Marcemino Bacchin e Iolanda Nazato Bacchin sempre tiveram propriedade no bairro dos Paulas, sítio São Carlos. “O bairro aqui, sempre teve festas muito bonitas, de muitas amizades, principalmente os Paulas, os Ramos, os Penteado. Aqui tinha a escola, mas eu estudei e me formei professora primária em Santa Bárbara e dei aula por 25 anos. Eu sempre morei em Santa Bárbara e vinha nas festas aqui. O meu pai trazia os empregados do sítio pra carpir e limpar o terreno da capela. Mas o meu pai morreu e a família foi embora pra cidade e aqui ficou abandonado.
Elas pediram pra eu fazer o comentário da missa, assim fiquei comentarista oficial. A amiga minha que vinha comigo que faleceu recentemente, fazia a leitura. Eu tenho 83 anos, pego o meu carro e venho sozinha, muito feliz e graças a dona Angela que tem cuidado de tudo aqui”, disse.

(foto Jornal Pires Rural)
O contato com Leda Maria dos Santos aconteceu através de algumas fotos da Comunidade São Roque que ela disponibilizou na internet. Diante da intenção de saber mais a respeito daquelas imagens e da sua relação com a Comunidade, Leda gentilmente se dispôs a contar, acrescentando informações sobre sua família e a descrição das imagens fotográficas.

Leda Maria tem parentesco com a família Paula, que dá nome ao bairro dos Paulas. Assim ela descreve, “Antonio de Paula Bueno, meu bisavô, era casado com Maria das Dores D’Elboux (primeira esposa). O casal teve dois filhos; Benedita de Paula D’Elboux e Manoel de Paula D’Elboux que morou em Charqueada (SP). Antonio de Paula Bueno, casou-se novamente e teve mais cinco filhos: Luiza de Paula Maia, José de Paula Maia, Inácio de Paula Maia, Guiomar de Paula Maia e Edgar de Paula Maia”, disse.
A primeira filha de Antonio de Paula Bueno, Benedita de Paula D’Elboux, se casou com Sebastião Franco da Silva. Ainda morando no sítio da família no bairros dos Paulas, próximo a igreja São Roque, o casal teve os filhos Luiz D’Elboux da Silva, Argemira da Silva Czyncyks, Maria das Dores Silva (Tica), Cacilda da Silva (falecida ainda bebê) e Sebastião Franco da Silva Filho, pai de Leda Maria.
Com a venda da propriedade a família foi morar em Americana, depois em Santa Bárbara D’ Oeste e depois em Santo André, cidade do ABC Paulista. Leda nos contou, “o meu pai veio de Santa Bárbara D’ Oeste pra Santo André (SP) com a família, se casou e ficou por aqui. Minha mãe, Virgínia Seguin da Silva é espanhola, veio com dezenove anos para o Brasil”.

As recordações de Leda sobre a igreja São Roque vêm da época de criança, como ela relata, “meu pai trabalhou na indústria Pirelli, mas quando tinha a festa lá no sítio (na Capela São Roque), ele reunia os amigos da Pirelli e iam de Jipe – aquele Jipe raiz (risos). Eu me lembro que nós fomos – eu e a minha irmã Tania, éramos crianças.
Um fato curioso (risos): minha mãe foi pra festa usando meia de nylon – minha mãe era muito chic – as pernas dela encheu de carrapatos e ela teve que tirar a meia, foi um transtorno porque picou as pernas e ela não estava acostumada com esse ambiente.
Mas a gente sempre ia junto com o primo do meu pai que era de Americana (faleceram todos também). Eu tenho as fotos do sítio em álbum e eu me lembro da foto de uma procissão que eles fizeram na estrada de terra. A maior parte das fotos que temos era da parte da família do tio do meu pai. A gente sempre ia pra lá nas férias quando eu era criança. Meu pai tinha muitas amizades, ele gostava de jogar buraco com os primos num clube em Americana. Foi um tempo muito bom pra eles.

E lá, no bairro dos Paulas também morava a tia Argemira da Silva, irmã do meu pai. Minha tia se casou com o polonês Casemiro Czyncyks, ele veio para o Brasil com um irmão e estavam na agricultura, um lugar um pouco mais distante, mas naquela mesma região. Eles se casaram e vieram também pra Santo André, não tiveram filhos (já falecidos). Quando eles vieram pra Santo André, ela tinha fugido com ele e foram para o cartório se casar, mas a minha tia era menor de idade, o cartório não deixou casar. Tiveram que pedir pro meu outro tio ir pra lá pra autorizar o casamento. O meu avô não quiz ir porque ficou chateado por ela ter fugido de casa e nem ter dado atenção pra família. Mas a minha avó concordou, ela era muito emotiva na parte de amor, porque ela se casou com uma pessoa que ela não queria, então, ela ajudou a filha se realizar. É um monte de histórias bonitas.


Eu tenho primos em Americana, por parte do tio Antonio Floriano da Silva (Tio Nico) que me passou essas fotos – eles moraram lá no sítio, próximo à capela antes de se mudarem para Americana. Inclusive depois que o tio Nico comprou o sítio lá perto da capela, o irmão dele, Joaquim Floriano da Silva também comprou uma chácara em frente a sua propriedade”, revelou.
Como guardiã dos álbuns de sua família, Leda Maria também se tonou guardiã das história de seus antepassados limeirenses, pois, os avós, os tios e seus pais, citados por ela já fizeram sua passagem, entretanto, seguem vivos a cada lembrança.

